O projeto #PoaLindaLimpa foi vencedor da primeira edição do evento de co-criação Creathon, realizado pelo Pacto Alegre, iniciativa que visa unir universidades e outras entidades da sociedade para transformar a Porto Alegre em uma referência em inovação, cultura e qualidade de vida. O primeiro tema abordado foi o descarte irregular de resíduos de obras nas ruas da cidade.
A entrega do prêmio aconteceu nesta quinta-feira no prédio de engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), e contou com a presença do prefeito Nelson Marchezan Júnior e do titular da Secretaria de Serviços Urbanos da Capital (SMSUrb), Ramiro Rosário.
A proposta do #PoaLindaLimpa é criar uma plataforma digital que permitirá ao cidadão que gerou o entulho encontrar uma solução legal para transportar e destinar corretamente os resíduos. De acordo com o Departamento Municipal de Limpezas Urbanas (DMLU), o município gasta cerca de R$ 1,8 milhão mensais para recolher o lixo descartado de forma incorreta. A previsão dos vencedores é que o custo de implementação do projeto-piloto serão necessários R$ 143 mil.
Gestora de negócios e da área técnica da #PoaLindaLimpa, Sônia Cunha Fagundes, garante que é possível iniciar o trabalho já no próximo ano. “Já vimos que ela tem totais condições de ser implementada e realmente trazer resultados para a cidade de Porto Alegre e, quem sabe, depois para região Metropolitana e inclusive sair do estado.” O plano do grupo é em três anos atender toda a região Metropolitana do estado e também de Florianópolis e Balneário Camboriú.
Rosário diz que a SMSUrb fará o possível para colocar o projeto em prática, e diz que contará com ajuda da Universidade para que isso aconteça mais rápido. “Ficamos muito satisfeitos de ver as ideias que vimos aqui, obviamente a gente busca implementá-las, e a Ufrgs está sendo parceira para que se possa acelerar essas iniciativas.” O secretário também exaltou a iniciativa do Pacto Alegre.
“O Poder Público, em qualquer lugar do mundo, nunca vai ter as respostas para tudo. Ninguém tem a solução sozinho para um problema.” Rosário garante que o DMLU deixará os “ dados públicos abertos” para conseguir implementar o projeto, embora não dê um prazo para que isso aconteça.
Foto: Cesar Lopes / PMPA / Divulgação / CP